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Johnson & Johnson pagará milhões de indenização por uso de amianto

A Johnson & Johnson foi condenada a pagar US$ 25 milhões de indenização a uma mulher com câncer. A decisão de um júri de Nova York foi tomada nesta terça-feira (21), de acordo com a agência "Bloomberg". A mulher alega ter contraído um tipo raro de câncer, ligado ao amianto, de alguns dos produtos da empresa que contêm talco. Além da indenização, o júri se reunirá na próxima semana para definir uma possível multa. Essa não é a primeira condenação da empresa envolvendo seus produtos com talco. Em março, um tribunal na Califórnia ordenou que a empresa pague US$ 29 milhões a outra mulher com câncer. Antes disso, em julho de 2018, um tribunal da cidade de Saint Louis, no Estado americano de Missouri, ordenou que a empresa pagasse US$ 4,7 bilhões a 22 mulheres e suas famílias. "Nossos produtos não causam câncer. Temos diversas pesquisas, inclusive feita pela FDA [Food and Drug Administration, agência reguladora para alimentos e medicamentos dos Estados Unidos], que dão suporte à qualidade dos produtos", afirmou Alex Gorsky, presidente global da Johnson & Johnson, na época da primeira condenação. Na condenação de agora, a Johnson & Johnson disse que "este processo foi alvo de significativos erros legais e de evidências", acrescentando que deu entrada a um pedido de recurso. A empresa também disse que acredita que estes erros garantem uma chance de reversão da decisão após pedido de recurso

Fundacentro alerta para efeitos nocivos do uso do amianto

São Paulo – Com movimentação em torno da fábrica de amianto instalada no interior de Goiás, que um grupo de senadores e o próprio governador pretende reativar, a Fundacentro, órgão oficial da área de saúde e segurança no trabalho, divulgou nota para alertar sobre os riscos do uso do produto. "Estimativas atuais calculam em mais de 200.000 mortes por ano em consequência de exposições ocupacionais e ambientais ao amianto no mundo", afirma a fundação.

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AMIANTO, FIBRA MINERAL CANCERÍGENA, PODE VOLTAR A SER EXTRAÍDA NO BRASIL

 

amianto foi altamente utilizado na construção civil, na produção de telhas caixas d'água, porém o Supremo Tribunal Federal proibiu a extraçãoindustrialização e comercialização da fibra tipo crisotila no Brasil, em 2017.

Empresários do setor de mineração de amianto tentam reverter a decisão, que geroufechamento de diversas minas. E para isso, contam com a ajuda de senadores, que alegam que a proibição prejudica economia e devem encaminhar ao Supremo e a Procuradoria-Geral da República um documento pedindo que, a extração e exportação voltem a ser liberados, mesmo que continue proibido comercializar e industrializar amianto no Brasil

liberação da extração de fibra pode ser um risco para os trabalhadores que se expõem diariamente, já que amianto tipo crisotila quando aspiradonão é eliminado imediatamente pelo corpo e fica preso nos pulmões

Hoje, já existem alternativas ao amianto, como materiais sintéticos de fibrose, fibrocimento, produtos que não estão relacionados a casos de câncer de pulmão e doenças como pneumonia e tuberculose.

Sem posição do STF, Sama deve fechar e demitir funcionários

Se o Supremo Tribunal Federal (STF) não se posicionar até o próximo dia 15 de maio sobre o pedido de efeito suspensivo para continuidade da produção na mina de amianto Cana Brava, localizada em Minaçu, a Sama Minerações deve fechar as portas e seus 285 funcionários serão demitidos. Essa intenção da empresa foi registrada na ata da última assembleia geral dos trabalhadores, realizada no dia 12 de abril, quando a suspensão dos contratos de trabalho foi prorrogada por mais 30 dias.

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