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No Grande ABC, as duas antigas unidades Brasilit entre São Caetano e Santo André deixam marcas visíveis

Ontem o engenheiro e pesquisador Aldo Gomes da Costa Filho nos mostrou uma vista aérea de 1958 do conjunto Brasilit em Vila Prosperidade.

Imagem em preto e branco. Hoje, uma foto colorida tirada em 2019, mais de 60 anos depois.

Meticuloso, engenheiro Aldo descreve o espaço, acrescentando na imagem informações de um tempo em que a região respirava o poderio industrial.

Balões para a história

Texto: Aldo Gomes da Costa Filho

A Brasilit dividia-se em duas, uma em Santo André e outra em São Caetano, com a Avenida Prosperidade servindo como divisa.

Na fábrica em Santo André funcionava a produção de tubos e conexões em PVC. Ali também estavam a administração da Brasilit e o restaurante. Hoje a área é alugada para Leilões Freitas, propriedade da família Denadai.

A fábrica de São Caetano produzia, principalmente, tubos de cimento amianto ou fibrocimento. Também produzia telhas. 

Neste local não tenho certeza da delimitação correta. Lembro da frente e da fábrica de tubos.

Fui muitas vezes fazer inspeção de materiais, e era engraçado: no aniversário de Santo André ou São Caetano, não importando se 8 de abril ou 28 de julho, as duas fábricas deixavam de funcionar, pois o restaurante e a administração ficavam em Santo André.

Toda a área, entre a linha do trem e o Rio Tamanduateí somente passou a pertencer a São Caetano após plebiscito realizado em 1963 (1º de dezembro).

O eixo divisório antigo era formado pela Avenida Prosperidade e pelas ruas Felipe Camarão e do Ouro, mais a ponte.

BALÃO À ESQUERDA

Aponta a Brasilit produtora de amianto ou fibrocimento: no local eram fabricados, principalmente, tubos e telhas.

BALÃO À DIREITA

Aponta a Brasilit produtora de PVC: na área funcionavam o restaurante e a administração da companhia.

PRODUÇÃO

Com o tempo, o mercado não mais assimilou tubos de amianto, tanto para a condução de água como para esgoto. Em Santo André tínhamos muitas redes de água em amianto. E temos muitas de esgoto também.

Em 22 de junho de...

1920 – Crime em Paranapiacaba: um desconhecido esfaqueia o carpinteiro português Joaquim de Sá, 40 anos, no interior da residência da vítima. Caso foi atendido pelo subdelegado Benedicto do Amaral. Joaquim foi atendido pelo Dr. Azambuja Neves e removido ao hospital de misericórdia, em São Paulo. 

Do noticiário da UP: Roma, 20. Continua a greve dos trabalhadores das linhas suburbanas de carris (estradas de ferro secundárias de todo o país): são 80 mil grevistas.

1940 – Kunio Honma desembarca em Santos. Foi o fundador do foto Tokio, em Santo André, em sociedade com o irmão.

1960 – Desde fevereiro uma pinguela, de construção tosca, substitui a ponte sobre o Ribeirão Pires, desmontada pela Prefeitura para reforma. Uma senhora caiu no riacho, pois a passagem não oferece nenhuma segurança. Populares atenderam a mulher, que sofreu ferimentos leves.

1975 – Vigilantes da Guarda Municipal de Santo André, num total de 160, passam a fiscalizar os focos de poluição industrial e de ônibus.

Hoje

Dia do Aeroviário

Dia Nacional do Empresário Gráfico

Dia do Orquidófilo

Santos do Dia

João Fisher

Tomás Moro

PAULINO DE NOLA. Bispo. Autor de correspondência epistolar, poemas nupciais e poemas de consolação (Bordéus, Gália, 355 – Sicilia, Itália, 431)

 

Fonte: www.dgabc.com.br

O talco, quem diria, é o grande vilão do momento nas indústrias de cosméticos

Cuidado com o talco! Com consumidores cada vez mais exigentes e informados, as marcas estão tendo que se reinventar e repensar seus produtos a todo instante. Depois que a Johnson & Johnson anunciou que iria parar de vender seu famoso talco de bebê nos Estados Unidos e Canadá, outras grandes labels do mercado de cosméticos, como Chanel, Revlon e L’Oréal, trataram de reformular alguns produtos que levam talco na composição.

De acordo com a Reuters, tudo começou quando estudos apontaram a relação do talco com o desenvolvimento de certos tipos de câncer. Isso acontece porque muitas vezes o pó é encontrado na mesma rocha que o amianto, mineral utilizado em diversos cosméticos, mas que possui agentes cancerígenos, sendo uma causa conhecida para o desenvolvimento de mesotelioma.

Segundo a publicação, a Chanel deixou de fabricar um pó corporal fabricado pela empresa desde 1924 que tinha como base o talco e aroma de seu clássico Chanel nº5. Além disso, removeu o ingrediente de um de seus pós faciais.

Já a Revlon eliminou o talco de seus produtos corporais, enquanto o grupo L’Oréal ainda está buscando um ingrediente para substituí-lo. “Existem algumas alternativas conhecidas, mas continuamos a explorar até porque nenhuma delas tem o mesmo desempenho para nossos produtos”, contou um porta-voz da gigante de cosméticos para a Reuters.

 

Fonte: glamurama.uol.com.br

Visitas a ex-expostos ao amianto e seus familiares vai avaliar as condições de saúde em meio a pandemia da covid-19

Visita a ex-expostos ao amianto e seus familiares vai avaliar as condições de saúde em meio a pandemia da covid-19Visita a ex-expostos ao amianto e seus familiares vai avaliar as condições de saúde em meio a pandemia da covid-19
A ABREA Rio de Janeiro,em conjunto com o Dr. Hermano Castro, diretor da ENSP/FIOCRUZ, iniciaram  visitas domiciliares aos membros da ABREA para avaliar as condições de saúde dos ex-expostos ao amianto, grupo de alto risco para CORONAVÍRUS, e seus familiares. 
As equipes multidisciplinares são constituídas de médico, enfermeiras(os), assistentes sociais, fisioterapeutas, que só puderam ser contratados graças aos recursos obtidos com apoio dos procuradores do MPT do Rio de Janeiro (Dras. Cynthia Lopes, Daniela Elbert, Júnia Bonfante, Márcia Kamei da CODEMAT, e o Dr. Alpiniano), a quem a ABREA e seus associados agradecem os esforços pelo repasse de R$ 5 milhões referente à multas contra a Petrobras para as ações de vigilância e atenção às vítimas do amianto. 
Pela ABREA, estiveram na linha de frente para que os recursos fossem liberados, a Professora Vanda D' Acri e a advogada Juliana Costa do escritório Leonardo Amarante advogados, que representa as vítimas do amianto da ABREA juntamente com o escritório Mauro Menezes. 
Aqueles que ainda não foram contatados para estas visitas, podem entra em contato com Luana ou com a presidente da ABREA-RJ Lucia, para atualizar o cadastro. 
Além da testagem para a COVID-19, também poderão receber a vacina contra a gripe, aqueles que ainda não o fizeram, sendo que todos devem ser imunizados, em especial os pertencentes aos grupos de risco (idosos, portadores de comorbidades, grávidas etc.).

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Equipes multidisciplinares constituídas de médico, enfermeiras(os), assistentes sociais, fisioterapeuta para a visita aos contaminados e familiaresEquipes multidisciplinares constituídas de médico, enfermeiras(os), assistentes sociais, fisioterapeuta para a visita aos contaminados e familiares

Portugal vai investir $ 60 milhões de euros para retirar amianto de escolas

O Governo vai lançar um programa para a erradicação do amianto em 700 escolas do país, no valor de 60 milhões de euros, aproveitando o encerramento dos estabelecimentos de ensino devido à covid-19, anunciou o primeiro-ministro.

O Primeiro-ministro fez este anúncio durante a aprovação do Programa de Estabilização Económica e Social, na sequência da pandemia da covid-19, António Costa explicou que o facto de as escolas estarem encerradas “é uma oportunidade única” para proceder à remoção do amianto.

Segundo o documento apresentado durante a intervenção do primeiro-ministro, trata-se de um “programa de financiamento dos municípios”.

“[…] respondendo, de vez, a uma preocupação de saúde pública que tem vindo a ser paulatinamente atendida, mas que exige agora uma resposta mais contundente, plena e universal”, lê-se no Programa de Estabilização Económica e Social.

O programa para a erradicação do amianto insere-se no capítulo dedicado à “Dinamização económica do emprego”.

Com Agência Lusa

 

fonte: noticiasdosorraia.pt

MANIFESTO EM APOIO À MARGARET MATOS DE CARVALHO

Coletivo por um Ministério Público Transformador – Coletivo Transforma MP, entidade associativa sem fins corporativos ou lucrativos formada por integrantes do Ministério Público brasileiro engajados na luta pela democracia e pela cidadania, vem à público solidarizar-se com a Procuradora do Trabalho Margaret Matos de Carvalho, punida disciplinarmente com a pena de censura pelo Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP em razão de postagem feita em rede social.

O membro do Ministério Público, como qualquer cidadão ou cidadã, goza do direito à liberdade de expressão, delineada nos termos da Constituição Federal, com a ressalva da proibição da prática de atividades político-partidárias, o que, indiscutivelmente, não é o caso. No mesmo sentido, é o conteúdo expresso na Recomendação de Caráter Geral n. 01/2016, da Corregedoria Nacional do próprio CNMP.

Mostra-se discutível o CNMP agir de ofício, em defesa da honra alheia, sem que a própria pessoa tenha feito qualquer movimento para a reparação de eventuais danos à sua imagem, fazendo do processo disciplinar instrumento de censura. Ao agir assim, o órgão de controle extrapola as possibilidades de resolução de conflitos que até no âmbito penal dependem de representação ou ação do próprio ofendido.

Ademais, parece não ter sido respeitado o princípio da razoabilidade por parte do órgão, uma vez que, sendo a primeira punição da carreira da Procuradora, foi-lhe aplicada a segunda punição mais grave, ou seja, a censura. Se houve descumprimento de deveres funcionais, mais adequada e objetiva seria a medida de advertência.

Por fim, mostra-se despicienda a publicização da punição, da forma como feita pelo CNMP. Tal conduta expõe o membro do MP, que ainda pode questionar o ato judicialmente.

Desta forma, o Coletivo Transforma MP manifesta seu apoio e respeito à colega Margaret Matos de Carvalho, convidando os conselheiros do CNMP a refletir sobre as questões colocadas acima, a fim de aprimorar o importante trabalho de controle e orientação dos ramos do Ministério Público brasileiro

 

Fonte:  www.transformamp.com

Lei que proíbe o uso do amianto ganha reforço com projeto de deputado em Mato Grosso

  • Foto: MARCIA MARTINS / ASSESSORIA GABINETE

Para reforçar a Lei Estadual 9.583, de julho de 2011 que proíbe o uso do amianto em território mato-grossense, o deputado Romoaldo Júnior (MDB) apresentou o Projeto de Lei nº 1272/2019. O projeto determina que nos editais de licitações e nos contratos de obras públicas se registre a obrigatoriedade de cumprimento da referida lei.

“O amianto é comprovadamente uma substância cancerígena, atualmente de uso proibido nos Estados Unidos e em praticamente toda a Europa. No total, ele é proibido em aproximadamente 62 países. Assim, com esse projeto de lei, visamos reforçar a proibição de uso do amianto nas contratações de obras públicas estaduais”, defendeu o deputado. A matéria em questão, segundo o parlamentar, se fez necessária pela saúde pública e a segurança do trabalhador junto ao mineral, aja vista que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença.

“Sabemos que o poder de compra do Estado é um meio importante para se promover ações de consumo sustentável e ambientalmente saudável para as coletividades. A aprovação desse projeto vai influenciar positivamente a nossa geração e as futuras”, justifica o autor.

O texto da proposta enfatiza que o amianto é um minério amplamente encontrado na natureza e muito utilizado pelo setor industrial no século passado, especialmente pela sua abundância e baixo custo de exploração.

Doenças causadas pelo amianto

Asbestose

Câncer no pulmão

Câncer no trato gastrointestinal

Câncer de ovário

Tumor maligno na pleura

Tumor maligno no peritônio

Distúrbios respiratórios diversos