PublicaçõesAcompanhe nossas publicações

Vacina Para Todos: Vítimas do assassino amianto dão exemplo: Tomam vacina contra covid e não viram jacaré

Vítimas do assassino amianto dão exemplo: Tomam vacina contra covid e não viram jacaré

Eliezer, Doracy e Belmiro: Exemplos de dignidade e compromisso com a vida

Áqueles que resistem a tomar a vacina contra a covid-19, aqui vai um recado: deixem de dar ouvidos a besteiras e às bestas-feras.

Sigam os nossos três decanos da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea).

Vítimas da imprevinível fibra assassina, os três já se vacinaram contra o coronavírus.

Eliezer João de Souza, presidente da Abrea, tomou a primeira dose no dia 3 de março.

Vai receber a segunda dose em 24 de março.

“É muito importante que todos nós nos vacinemos, viu!”, diz, convicto, Eliezer.

O nossos queridos Doracy Maggion e Belmiro Silva dos Santos também já tomaram a primeira dose.

Doracy é um dos poucos fundadores da Abrea que sobreviveram ao flagelo do amianto.

Belmiro Silva dos Santos é presidente da Associação Baiana dos Expostos ao Amianto (Abea).

Eliezer, Doracy e Belmiro são nossos exemplos de compromisso com a vida e dignidade.

Sigamos os exemplos deles, encorajando todos e todas a tomarem a vacina.

Àqueles que, como papagaios, repetem as asneiras presidenciais, mais um recado: Nenhum deles virou jacaré!

* Fernanda Giannasi é engenheira e fundadora da Abrea.

 

Link: https://www.viomundo.com.br/blogdasaude/vitimas-do-imprevinivel-amianto-dao-exemplo-tomam-vacina-contra-covid-e-nao-viram-jacare.html

Decisão Judicial: Justiça determina remoção de carga de mais de 400 t de amianto de terminal no retroporto de Santos

Carga foi apreendida pela Vigilância Sanitária de Santos, após solicitação do Ministério Público do Trabalho — Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

Carga foi apreendida pela Vigilância Sanitária de Santos, após solicitação do Ministério Público do Trabalho — Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos 

A Justiça determinou a remoção da carga de 459 toneladas de amianto apreendida no retroporto de Santos, no litoral de São Paulo. A substância é considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo o seu transporte e comercialização proibidos no estado.

O processo foi movido pelo Ministério Público do Trabalho em Santos, na 2ª Vara do Trabalho da cidade. O MPT recebeu denúncia encaminhada pela Associação Brasileira de Expostos ao Amianto, e junto com equipes da Vigilância Sanitária, conseguiu localizar o carregamento em um terminal da empresa Dalastra, no último dia 5.

A carga havia sido transportada de Minaçu (GO), local de sua extração, para o retroporto, onde seria exportada para países da Ásia. A Sama Minerações Associadas, do grupo Eternit, empresa responsável pela mina em Goiás, contratou a empresa Rodojúnior Transportes e Logística Ltda. para fazer o transporte do material até o terminal da empresa.

Conforme o processo, a substância deve ser removida observando as regulamentações ambientais e devolvida ao local de origem, ou ser descartada de forma prevista na Resolução Conama 348/2004, no prazo de 30 dias, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia de atraso.

Além da remoção, a Justiça também determinou que a Dalastra não pode fazer qualquer movimentação de amianto crisolita, independentemente da forma de acondicionamento da fibra mineral. A empresa poderá pagar multa de R$ 3 milhões em caso de descumprimento dessa decisão.

O MPT também pediu para que a empresa mantenha disponível a seus empregados, mesmo após o término do contrato de trabalho, a realização periódica de exames médicos de controle da saúde durante 30 anos. No entanto, esse pedido ainda deve ser analisado pela Justiça do Trabalho.

G1 entrou em contato com a Dalastra, que informou estar apurando a decisão.

Proibição

Conforme determina legislação estadual, o uso da fibra mineral é proibido, assim como o transporte e comercialização. O MPT, que mantém o Programa Nacional de Banimento do Amianto, é o responsável por investigar as relações de trabalho e os riscos à saúde em decorrência da exposição à substância.

Em novembro de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou a lei paulista nº 12.684/2007, estendendo a proibição relativa ao uso produtivo e transporte do amianto para todo o território nacional. O amianto é considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca).

 

Meio ambiente: Um porta-aviões brasileiro que pode poluir as praias do sul da Ásia - Por Lauro Jardim

08/03/2021 - Lauro Jardim - jornal O Globo

 

 Depois de uma primeira e fracassada tentativa de leiloar a carcaça do porta-aviões São Paulo, que pegou fogo em 2012, o Ministério da Defesa vai tentar novamente.

O desmanche do São Paulo tem uma questão ambiental a ser resolvida. O porta-aviões tem 700 toneladas de amianto a bordo e o seu desmantelamento sem a obrigatória retirada correta do amianto pode resultar em lixo tóxico.

A Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) enviou ao ministro Fernando Azevedo e Silva uma carta em que afirma que entre as empresas credenciadas a participar do novo leilão há uma, a Aratu, que estaria "representando os interesses de um estaleiro localizado nas praias do sul da Ásia", onde "é impossível conter a poluição, inclusive de metais pesados e resíduos de óleo e, além disso, o porta-aviões São Paulo contém grandes quantidades de amianto que precisam ser manuseadas e descartadas sem expor ao risco de câncer os trabalhadores e as comunidades vizinhas."

Link: https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/um-porta-avioes-brasileiro-que-pode-poluir-praias-do-sul-da-asia.html

Mega Apreensão: Carga com mais de 400 t de amianto é apreendida no Porto de Santos; substância é proibida no Brasil

Substância é considerada uma fibra cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e proibida no Estado de São Paulo para uso e transporte.

 

Carga foi apreendida pela Vigilância Sanitária de Santos, após solicitação do Ministério Público do Trabalho — Foto: Divulgação/Ministério Público do Trabalho

Carga foi apreendida pela Vigilância Sanitária de Santos, após solicitação do Ministério Público do Trabalho — Foto: Divulgação/Ministério Público do Trabalho

A Vigilância Sanitária apreendeu uma carga de 459 toneladas de amianto no Porto de Santos, no litoral paulista, na tarde da última sexta-feira (5). A fibra é considerada cancerígena pela Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o transporte e a comercialização da fibra desrespeitam uma lei estadual de proibição das fibras cancerígenas.

Segundo o MPT, a carga foi transportada de Minaçu (GO), local de sua extração, para a área portuária, onde seria exportada para países da Ásia. A Sama Minerações Associadas, do grupo Eternit, empresa responsável pela mina em Goiás, contratou a empresa Rodojúnior Transportes e Logística Ltda. para fazer o transporte do material.

A instituição estava acompanhando o caso após uma denúncia encaminhada pela Associação Brasileira de Expostos ao Amianto (ABREA). Desta forma, foi solicitada fiscalização por parte Vigilância Sanitária de Santos, a fim de comprovar o descumprimento da Lei Estadual nº 12.684, sancionada em 2007.

Conforme determina a legislação, o uso da fibra mineral, em sentido amplo, no Estado de São Paulo, é proibido. O MPT, que mantém o Programa Nacional de Banimento do Amianto, é o responsável por investigar as relações de trabalho e os riscos à saúde decorrentes da exposição de trabalhadores ao amianto.

O terminal portuário Dalastra, onde a carga foi apreendida, foi alvo de ação civil pública proposta pelo MPT, para que não realizasse qualquer atividade de movimentação de amianto crisotila, bem como adotasse as providências para remover de forma final e definitiva todo a substância recebida da empresa Sama S.A., observando os parâmetros fixados pela legislação ambiental.

Conforme explica o MPT, em novembro de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou a lei paulista, estendendo a proibição relativa ao uso produtivo e transporte do amianto para todo o território nacional.

Em contato com o G1, a empresa responsável pela carga se posicionou sobre o assunto. Confira na íntegra:

"A Sama informa que a Vigilância Sanitária Municipal de Santos lavrou auto de interdição temporária da carga com minério de amianto crisotila contra o prestador de serviço de transporte.

A Sama segue as diretrizes da Lei do Estado de Goiás, nº 20.514, de 16/07/2019, a qual permite o processamento e extração do minério exclusivamente ao mercado externo, e cuja constitucionalidade não foi obstada pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 6200 (relator é o Ministro Alexandre de Moraes).

A companhia ressalta que a fibra crisotila não é mais utilizada em nenhum sistema fabril no Brasil. O produto da Sama é embalado na mineradora de Goiás exclusivamente para clientes no exterior, e o transporte para fins de exportação está de acordo com a lei vigente".

Também em nota, a Santos Port Authority (SPA) esclarece que não procede a informação de que a referida carga foi apreendida no Porto de Santos. "A empresa Dalastra está localizada fora da área do Porto Organizado, portanto, não está sob jurisdição da Autoridade Portuária. A SPA reitera que o Porto de Santos não armazena amianto, tal carga só entra no Porto para embarque no navio acondicionada em contêiner, em conformidade com as legislações estadual e federal".

Link: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/porto-mar/noticia/2021/03/06/carga-com-mais-de-400-toneladas-de-amianto-e-apreendida-no-porto-de-santos-sp.ghtml

Fibra assassina: Amianto, uma história que não ganhou as telas do cinema, mas que vitimou o ator Steve McQueen na vida real

Na carona de uma exposição cinematográfica que começa nesta segunda-feira (22) em São Paulo, o Viva Maria revive uma história que, apesar de não ter tido um final feliz, marcou época no cinema do mundo, graças ao protagonismo do grande ator Steve McQueen, também conhecido como o “rei do cool”.

Morto em 1980, Steve teve mesotelioma, câncer causado pelo contato com amianto, por ter trabalhado como fuzileiro naval. E para falar sobre este assunto, Mara Régia conversa com Fernanda Giannasi, ex-auditora fiscal do Ministério do Trabalho e criadora da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA).

Em tempos de asfixia pela falta de oxigênio para deter a ação nefasta do coronavírus nas vias respiratórias, nunca é demais lembrar que o amianto causa duas doenças pulmonares gravíssimas: o câncer e o famigerado “pulmão de pedra” que endurece os alvéolos por causa da aspiração dessa fibra assassina.

Saiba mais no player abaixo.

Link: https://radios.ebc.com.br/viva-maria/2021/02/em-cartaz-hoje-no-viva-maria-amianto-fibra-assassina